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A redução dos impostos, que no caso do carro elétrico vai cair de 25% para 7%, mesma alíquota prevista para o híbrido, deve melhorar o acesso aos produtos importados para difundir a tecnologia no País. (Foto: ThinkStock)

O Brasil, na opinião de especialistas, dará um primeiro passo a caminho da automação nos próximos dias, quando for publicada medida que reduz o IPI para carros híbridos e elétricos. “A eletrificação é fundamental para o desenvolvimento da condução autônoma”, diz o vice-presidente da Ford para a América do Sul, Rogelio Golfarb, confirmando que os carros do futuro serão eletrificados, conectados e autônomos.

A redução dos impostos, que no caso do carro elétrico vai cair de 25% para 7%, mesma alíquota prevista para o híbrido, deve melhorar o acesso aos produtos importados para difundir a tecnologia no País.

Embora distante, a tecnologia dos autônomos já tem aprovação de brasileiros. Pesquisa da consultoria Deloitte mostra que, entre 1,5 mil entrevistados, só 25% consideram inseguro o carro sem motorista, porcentual que há um ano era de 54%.  O resultado mostra que os brasileiros estão menos céticos do que a média de 22 mil consumidores de 17 países ouvidos no início do ano. O resultado geral da pesquisa indica que 41% não confiam em andar em um carro autônomo. Em 2017, o receio era maior – 67%. Nos EUA, 47% dos entrevistados dizem não se sentir seguros, embora essa fatia fosse de 74% no ano passado. Na Alemanha o porcentual de céticos caiu de 72% para 45%.

“A redução da desconfiança em todos os mercados é resultado do maior acesso a informações sobre o progresso no desenvolvimento dos carros autônomos, tendo em vista que é uma realidade que está próxima, pois várias empresas anunciaram lançamentos para breve”, diz Carlos Ayub, da Deloitte.

Outro destaque é que, na média geral, 45% dos entrevistados confiam mais nas grandes montadoras para desenvolver e produzir carros que dispensam o motorista, em vez de empresas de tecnologia. Essa também é a escolha de 52% dos brasileiros.

Outro item em que os brasileiros destoam é o custo. A maioria dos consumidores de países como Alemanha (50%), Bélgica (55%) e França (58%) não quer pagar mais por esses carros. Já 68% dos brasileiros aceitariam gastar um adicional na compra de um autônomo.