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No Brasil, tablets comercializados só no primeiro trimestre de 2013 superam total de vendas em 2011

Venda de tablets no Brasil deve crescer 81% entre 2012 e 2013, chegando a 5,9 milhões de unidades - Getty Images
Venda de tablets no Brasil deve crescer 81% entre 2012 e 2013, chegando a 5,9 milhões de unidades Imagem: Getty Images

Do UOL, em São Paulo

02/07/2013 10h03

A venda de tablets no Brasil, no primeiro trimestre de 2013, superou a comercialização desses produtos em todo o ano de 2011, segundo dados da consultoria IDC. Nos três primeiros meses foram comercializados 1,3 milhão de equipamentos, contra 493 mil no mesmo período de 2012 (aumento de 164%) e 1,1 milhão durante todo o ano de 2011. 

Nos três primeiros meses do ano passado, vendia-se um tablet para cada oito computadores; no mesmo período deste ano, a proporção passou de um para três.

A participação desses ultraportáteis no mercado de computadores, no primeiro trimestre, foi de 27,6%. Os notebooks responderam por 39,5%, enquanto os desktops ficaram com 32,9%. Em 2012, a área de computadores ficou dividida em 17% de tablets, 48% de notebooks e 35% de desktops. 

A plataforma Android respondeu por 89% dos tablets comercializados no Brasil, no primeiro trimestre. O iOS, da Apple, responde por quase todo o restante (os outros sistemas, somados, não somam 1%).  

Venda de tablets no Brasil

1º trimestre de 2011126 mil
Total em 20111,1 milhão
1º trimestre de 2012 493 mil
Total em 20123,26 milhões
1º trimestre de 2013 1,3 milhão
Previsão total em 20135,9 milhões

A consultoria prevê que o ritmo de crescimento das vendas deve se manter. Até o final do ano, diz a IDC, devem ser comercializados 5,9 milhões de tablets no país – o número é 81% maior que o de 2012.

“Com modelos cada vez mais baixos, os tablets tornaram-se a opção mais conveniente para os usuários que buscam um dispositivo mais barato, o que por consequência impacta nas vendas de PCs, especialmente os notebooks”, explica Pedro Hagge, analista da IDC.

Ele afirma que os produtos na casa dos R$ 200, muitos de marcas desconhecidas, acabam atendendo em um primeiro momento aqueles que buscam mobilidade e consumo de conteúdo via internet.