• Redação Galileu
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 (Foto: Flickr/Sydney Wired)

(Foto: Flickr/Sydney Wired)

Cientistas japoneses descobriram uma forma de copiar e recriar suas impressões digitais. Parece o enredo de um episódio da série Black Mirror, mas é a vida real: se alguém quiser realizar a prática, basta ter acesso a uma foto em que você estiver fazendo o sinal de paz e amor. 

E nem precisa ser uma imagem de grande qualidade: segundo o pesquisador Isao Echizen, do Instituto Nacional Japonês de Informática, a foto pode ser feita com a câmera do smartphone de uma distância de até três metros. Se seus dedos estiverem iluminados na imagem, já é o suficiente para aplicar a técnica. 

A novidade pode até não parecer preocupante no momento, mas irá no futuro. A biometria é um dos tipos de tecnologia que mais crescem no mundo. A impressão digital já é utilizada para identificação, acesso a locais e, em alguns anos, pode ser o equivalente ao seu cartão de crédito ou chave de casa. A diferença é que, ao contrário desses itens, você não pode encomendar uma impressão digital nova.

A equipe de Echizen já aproveitou a descoberta para criar um antídoto: uma película translúcida feita de óxido de titânio que pode servir de proteção para os seus dedos. A boa notícia é que ela funciona para confundir ladrões virtuais; a ruim é que os cientistas vão demorar pelo menos dois anos para aperfeiçoá-la.

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