• Marília Marasciulo
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A economista Gita Gopinath, do Fundo Monetário Internacional (Foto: WIkimedia Commons)

A economista Gita Gopinath, do Fundo Monetário Internacional (Foto: WIkimedia Commons)

A economista indiana Gita Gopinath é a primeira mulher a tornar-se economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), cargo para o qual foi indicada em outubro de 2018 e tomou posse no início deste ano.

Na função, Gopinath será a responsável por comandar o World Economic Outlook, relatório publicada a cada dois anos com um panorama da economia mundial. Conheça melhor a vida e trajetória da economista.

Ela aprendeu matemática com verduras e frutas
Nascida em uma família de classe média da cidade indiana de Calcutá, em dezembro de 1971, seu pai era uma empresário do setor agrícola. Para ajudar a filha a compreender conceitos matemáticos, como o de multiplicação, ele usava verduras e frutas na mesa do jantar.

Ela deixou os esportes para focar nos estudos...
Desde pequena, a economista gostava de esportes, mas surpreendeu a todos quando os largou para focar nos estudos. “Um belo dia, ela me disse que não queria ir treinar. ‘Esportes são complicados. A não ser que você seja o melhor da Índia, você não é ninguém. Mas se você for o primeiro ou o segundo melhor de uma universidade, você pode ser alguém muito importante”, disse seu pai, T.V. Gopinath, em entrevista à revista indiana The Week.

... e se dedicou à carreira acadêmica a partir de então
Gopinath se formou em Economia pela Universidade de Delhi em 1992 e obteve um mestrado pela mesma universidade em 1994. Ela então se mudou para os Estados Unidos, onde obteve um novo diploma de mestre na Universidade de Washington em 1996. Em 2001, recebeu um Ph.D em Economia na Universidade Princeton. Ela atualmente é professora do departamento de Economia e Relações Internacionais da Universidade Harvard, em licença para exercer o cargo no FMI. Sua área de pesquisa é Macroeconomia e Finanças Internacionais.

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Recebeu diversas honrarias ao longo da carreira
Em 2011, Gopinath foi eleita uma Young Global Líder no Fórum Econômico Mundial para um mandato de seis anos representando “a voz do futuro e esperança de uma nova geração”. Em 2012, o Financial Times a elegeu uma das "25 indianas para observar". Em 2014, foi eleita uma das melhores 25 economistas com menos de 25 anos. E, em 2019, a revista Foreign Policy a considerou uma das principais pensadoras globais.

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