Lucro da Alpargatas cai 37% no 1º tri; prejuízo da Cesp e mais notícias agitam o radar

Confira as principais notícias corporativas da noite desta sexta-feira (11)

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – A semana termina com os investidores ainda de olho na temporada de resultados corporativos do primeiro trimestre, que caminha para o seu final. Entre os principais números apresentados na noite desta sexta-feira (11), a Alpargatas viu seu lucro cair forte no início deste ano, enquanto a Cesp registrou prejuízo. Confira os destaques:

Alpargatas (ALPA4)
A Alpargatas registrou no primeiro trimestre de 2018 lucro líquido consolidado de R$ 112,8 milhões, o que significa queda de 37,2% sobre o mesmo período do ano passado.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) atingiu R$ 169,1 milhões entre janeiro e março, uma queda de 31,8% ante os R$ 247,9 milhões registrados no mesmo período do ano passado.

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De acordo com dados divulgados nesta sexta-feira, 11, a receita líquida da Alpargatas subiu 11,7% no primeiro trimestre do ano, para R$ 902,1 milhões ante R$ 807,5 milhões no mesmo período de 2017.

Segundo o relatório que acompanha os resultados, o destaque foi o bom desempenho no Brasil, cuja receita líquida avançou 22,9% em decorrência dos crescimentos das receitas de todos os seus negócios, especialmente o de Sandálias.

O volume de vendas de Havaianas e Dupé superou em 33,1% o do primeiro trimestre do ano passado, ou 6,8%, se somados os 8,8 milhões de pares à quantidade vendida no primeiro trimestre de 2017, que foi antecipada para o quarto trimestre de 2016.

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Como o negócio Sandálias ganhou participação na receita e apresentou incremento de rentabilidade, a margem bruta do Brasil foi 4,5 pontos porcentuais maior que a do primeiro trimestre de 2017. Já o Ebitda recorrente no Brasil aumentou 175,0% (desconsiderando os efeitos não recorrentes, como a exclusão do ICMS da base de cálculo da Cofins no primeiro trimestre do ano passado.

Cesp (CESP6)
A Cesp teve prejuízo líquido de R$ 3,7 milhões no primeiro trimestre, ante lucro de R$ 72,5 milhões no mesmo período de 2017, impactada pelo aumento nas provisões para riscos legais.

A companhia, controlada pelo governo do Estado de São Paulo e em meio a um processo de privatização, teve Ebitda de R$ 111,57 milhões, recuo de 33% na comparação anual.

A Cesp disse que teve aumento de 165,8% da provisão para riscos legais, “resultado tanto da atualização monetária e juros do saldo desta provisão, como das movimentações/reclassificações de ações para risco provável”, segundo o balanço da companhia. Os custos com as provisões foram de R$ 199,2 milhões no trimestre, ante R$ 74,9 milhões um ano antes.

Petrobras (PETR3)
A Petrobras anunciou um novo reajuste para a gasolina, que entrará em vigor nesse sábado (12). O preço para as distribuidoras será de R$ 1,9330, mostrando aumento de 2,23% em relação ao valor de R$ 1,8908 que vigorou nessa sexta-feira. Essa é a sexta vez consecutiva que a estatal eleva os preços dos combustíveis em maio deste ano no país.

Também amanhã, o litro do diesel terá redução de 0,88%, passando de R$ 2,2361 para R$ 2,2162.

A política de preços adotada a partir de julho do ano passado pela Petrobras para a gasolina e o diesel vendidos às distribuidoras se baseia no preço de paridade de importação, formado pelas cotações internacionais desses produtos mais os custos que os importadores teriam, como transporte e taxas portuárias, por exemplo, esclareceu a empresa.

Eletropaulo (ELPL3)
A Eletropaulo informou que seu conselho de administração vai se manifestar até 30 de maio sobre as ofertas públicas voluntárias para aquisição de até a totalidade das ações da companhia apresentadas pela italiana Enel e pela Neoenergia, da espanhola Ibedrola, além de eventuais ofertas concorrentes, disse a empresa.

Um leilão público em que as ofertas serão colocadas para os acionistas, e no qual eventualmente poderá haver novos lances das empresas pela distribuidora foi agendado para 4 de junho pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários)

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.