• Por Thomaz Gomes
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Fábio Modolo (à esq.) e Bruno Henriques, CEOs da Kanui, que se propôs a atuar em um nicho de negócios mais focado (Foto: Divulgação)

Fábio Modolo (à esq.) e Bruno Henriques, CEOs da Kanui, que se propôs a atuar em um nicho de negócios mais focado (Foto: Divulgação)

A Kanui, loja virtual de esportes radicais, nasceu de um projeto proprietário do grupo alemão de investimentos Rocket Internet em São Paulo — e foi lançada em outubro de 2011. Em um mercado dominado por lojas como a Netshoes e a Centauro, especializou-se em praticantes de esportes radicais, como o surfe e o skate. “Esses esportes estão relacionados a estilos de vida. É uma lacuna difícil de preencher para quem atua com um perfil de público mais aberto”, diz o CEO Bruno Henriques, 27 anos. Apoiada em uma fatia dos R$ 500 milhões distribuídos pela Rocket entre startups da América Latina, a Kanui tem a ambição de se tornar o principal player do setor ainda em 2013. A startup conta com um centro de distribuição próprio, logística centralizada e uma equipe de 200 colaboradores. Se por um lado o investimento em uma estrutura desse porte pode assustar empreendedores iniciantes, Henriques afirma que existem formatos com barreiras de entrada mais acessíveis. “A Zappos, maior comércio eletrônico de sapatos dos Estados Unidos, trabalhava sem estoque próprio no início de suas operações. Modelos baseados em consignação são um bom caminho para quem não tem tanta verba para investir.”